sábado, 25 de julho de 2009

Depois de décadas no bordel, o Brasil volta à literatura de cordel



A literatura popular do Nordeste conta história. Depois de nomes como Luís da Câmara Cascudo, Lampião, Frei Damião, Tancredo Neves, Getúlio Vargas e tantos outros estamparem livros com poemas de literatura de cordel, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganha espaço na segunda edição de uma obra que reúne cordéis sobre a história política do Brasil nos últimos 30 anos.

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O cordel de volta ao povo

Para Crispiniano, o essencial do seu livro é o registro de toda uma mudança de mentalidade que houve no cordel. “Me perguntava sempre quando lia os cordéis mais antigos: se a poesia de cordel é popular, por que estar ao lado da elite? Então começamos pregando a mudança, o fim da ditadura, a reforma agrária, a anistia no formato dos folhetos.”

Os avanços, segundo ele, são inegáveis. “Antes a literatura de cordel abrigava um discurso mais elitista”, diz. “Depois de Patativa do Assaré, os poemas passaram a ser elaborados com uma força política maior. Isso aconteceu, acredito, devido à abertura política para a esquerda. Patativa é um ícone dessa época por desenvolver um discurso politizado pela esquerda, e minha geração vem a partir disso.”

Da redação, com agências

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